Um bebê engatinhando em um chão de madeira. Ele usa uma blusa cinza com cotoveleiras de camurça marrom e calça jeans.

Bebê engatinhar: entenda a importância desta fase para o desenvolvimento infantil

6 a 8 meses
Artigo
Jul 11, 2025
9mins

Descubra como o bebê engatinhar contribui para o desenvolvimento motor, cognitivo e a autonomia da criança. Saiba quais estímulos e atividades incentivar.

Se tem uma fase que enche o coração dos papais e mamães de orgulho e alegria, é quando o bebê começa a engatinhar! Esse momento tão especial não é só fofura — é um verdadeiro marco para o desenvolvimento motor e cognitivo do seu filho.

Engatinhar ajuda a fortalecer os músculos, melhora a coordenação e ainda estimula a curiosidade e o aprendizado, já que o bebê começa a explorar o mundo ao redor de um jeito totalmente novo.

Mas, calma! Cada bebê tem seu tempo, e pular etapas não é motivo para preocupação, desde que tudo seja acompanhado com carinho e atenção.

Criar um ambiente seguro e cheio de estímulos, como tapetes macios, brinquedos coloridos e espaços para se movimentar, é essencial para incentivar essa fase tão importante. Além disso, atividades simples, como brincar no chão junto com ele, ajudam a encorajar o engatinhar e tornam esse momento ainda mais especial para toda a família.

Aqui queremos te apoiar nessa jornada incrível, trazendo dicas e informações para que você aproveite cada descoberta do seu pequeno com confiança e muito amor! Boa leitura.

Tipos de engatinhar do bebê

Engatinhar é uma fase cheia de descobertas e, acredite, cada bebê tem seu jeitinho único de se movimentar! Nem todos começam engatinhando do modo tradicional e isso é supernormal. O que realmente importa é o desejo do seu bebê de explorar o mundo ao redor, usando o corpo do jeito que ele se sente mais confortável.

Existem vários estilos comuns de engatinhar que você pode observar, como:

  • Engatinhar clássico: o bebê apoia as mãos e os joelhos, movendo um braço e a perna oposta ao mesmo tempo, o que ajuda a fortalecer a coordenação motora.
  • Engatinhar de ursinho: parecido com o clássico, mas com braços e pernas esticados, o bebê se movimenta apoiado nas mãos e nos pés.
  • Engatinhar com a barriga: o bebê arrasta a barriga pelo chão, uma forma eficaz para se locomover, embora deixe as roupinhas sujinhas.
  • Engatinhar com o bumbum: sentado, o bebê usa os braços para se impulsionar para frente; é uma forma mais lenta, mas também eficiente.
  • Engatinhar de caranguejo: o bebê se move para trás ou para os lados, impulsionando-se com as mãos, geralmente uma fase inicial de aprendizado.
  • Rolando para se locomover: alguns bebês preferem rolar de um lado para o outro para alcançar seus objetivos, sem engatinhar propriamente dito.

Quantos meses o bebê começa a engatinhar?

Engatinhar é uma conquista muito esperada pelos pais, mas a verdade é que cada bebê tem seu próprio ritmo para começar essa fase tão importante. Em geral, a maioria dos pequenos começa a engatinhar entre 6 e 10 meses de idade, com uma média mais comum entre os 7 e 9 meses.

Antes de engatinhar de fato, o bebê passa por etapas que ajudam a fortalecer os músculos necessários, como ficar de bruços, sustentar a cabeça, rolar e até se arrastar com a barriga no chão. Esses movimentos preparatórios costumam aparecer entre os 4 e 7 meses.

Depois, ele começa a apoiar as mãos e os joelhos, experimentando balanços para frente e para trás até conseguir se movimentar com mais segurança. É importante lembrar que alguns bebês podem começar a engatinhar mais cedo, enquanto outros podem demorar um pouco mais ou até pular essa etapa, indo direto para o andar.

Isso não é motivo para preocupação, desde que o desenvolvimento seja acompanhado pelo pediatra e o bebê esteja saudável e ativo.

Importância do bebê engatinhar para o desenvolvimento motor e cognitivo

Engatinhar é muito mais do que um simples movimento fofo do seu bebê — essa fase traz uma série de benefícios incríveis para o desenvolvimento motor e cognitivo dele!

Você perceberá que seu bebê começa a se estimular para engatinhar entre os primeiros 4 e 6 meses de vida, durante este período, a motricidade grossa do seu filho se prepara para engatinhar, que iniciará entre os 6 e 10 meses (dependendo das características individuais de cada bebê).

O engatinhar é uma habilidade que os bebês desenvolvem para se deslocar de forma independente, descobrir o mundo, e preparar seus músculos para a chegada destes deslumbrantes primeiros passos.

Através do padrão cruzado, ou seja, o movimento do braço direito e da perna esquerda para andar, o cérebro do seu bebê cria uma conexão entre os hemisférios.

Quanto mais tempo engatinhar, maior será a conexão neurológica! Quando seu bebê se movimenta, seu cérebro está analisando e processando as informações, dando origem a lateralização, ou seja, as ordens motoras que determinarão qual mão seu bebê deve usar para pegar um objeto próximo.

Por incrível que pareça, ao se deslocar com liberdade de um lado a outro, seu bebê estimula seu sentido do tato, ao sentir em suas mãos as diferentes texturas, seja do chão ou dos móveis que encontra ao seu redor.

Através da coordenação olho/mão, seu bebê aprende a medir as distâncias, o volume e tamanho dos objetos. A coluna do seu bebê se fortalece e o restante do corpo aprende a se equilibrar para continuar sem risco de cair e se machucar.

Sinais que o bebê vai engatinhar

Um bebê engatinhando em um chão de madeira clara. Ele veste um macacão azul claro com estampas brancas e parece estar olhando para a direita. Ao fundo, as pernas de um adulto em calça cinza estão visíveis, sugerindo que o adulto está por perto.

Um dos primeiros sinais é quando o bebê começa a passar mais tempo de bruços, levantando a cabecinha e apoiando o peso nos braços. Isso mostra que ele está fortalecendo os músculos do pescoço, dos ombros e dos braços, que são fundamentais para o engatinhar.

Outro indicativo é quando ele começa a se balançar para frente e para trás, como se estivesse ensaiando o movimento de ir para frente. Você também pode perceber que o bebê tenta alcançar brinquedos ou objetos que estão um pouco longe, esticando os braços e até tentando se impulsionar com as pernas.

Essa curiosidade e vontade de explorar o ambiente são grandes motores para o engatinhar! Além disso, o bebê pode começar a apoiar as mãos e os joelhos no chão, experimentando novas posições para se movimentar.

Estímulos ideais no ambiente para o bebê engatinhar

Criar um ambiente acolhedor e cheio de estímulos é fundamental para incentivar o bebê a engatinhar com confiança e alegria! Para isso, vale preparar um espaço seguro, confortável e divertido, onde ele possa explorar à vontade sem riscos.

Comece escolhendo um lugar com piso macio, como tapetes antiderrapantes ou colchonetes, que protejam o bebê caso ele caia ou escorregue. Evite objetos pequenos ou pontiagudos que possam machucar e mantenha o espaço sempre limpo e organizado para facilitar a movimentação.

Para estimular o engatinhar, coloque brinquedos coloridos e interessantes um pouco afastados, assim o bebê vai querer se movimentar para alcançá-los. Brinquedos que fazem barulho, têm texturas diferentes ou luzes também são ótimos para despertar a curiosidade e incentivar o movimento.

Outra dica é passar tempo no chão junto com o bebê, fazendo brincadeiras que estimulem o alcance, o equilíbrio e a coordenação. Cantar, conversar e aplaudir cada tentativa dele de engatinhar ajuda a criar um clima de incentivo e carinho que faz toda a diferença.

O tempo de cada bebê engatinhar

Quando o assunto é engatinhar, uma coisa é certa: cada bebê tem seu próprio tempo para começar essa fase tão especial! Enquanto alguns pequenos já estão se movimentando pelo chão lá pelos 6 meses, outros podem demorar um pouco mais, e tudo isso é absolutamente normal.

É importante lembrar que o desenvolvimento do bebê não é uma corrida. Pular etapas ou começar a engatinhar mais tarde não significa que algo está errado — o que importa mesmo é que ele esteja crescendo, aprendendo e se desenvolvendo com saúde, sempre acompanhado pelo pediatra.

Alguns bebês até pulam a fase do engatinhar e vão direto para o andar, o que também é uma variação natural do desenvolvimento motor. O essencial é que o bebê tenha oportunidades de se movimentar, fortalecer os músculos e explorar o ambiente de forma segura.

Então, nada de pressa! Respeite o ritmo do seu pequeno, ofereça um cantinho acolhedor e cheio de estímulos, e celebre cada conquista, por menor que pareça. Com carinho e atenção, essa fase vai ser cheia de descobertas incríveis para toda a família!

Consequências de não engatinhar

Engatinhar é uma fase super importante para o desenvolvimento do bebê, mas você sabia que alguns pequenos acabam pulando essa etapa? Isso pode acontecer e, na maioria dos casos, não traz problemas sérios para o desenvolvimento motor ou cognitivo, desde que o bebê esteja crescendo e se desenvolvendo bem em outras áreas.

No entanto, engatinhar ajuda a fortalecer músculos essenciais, melhorar a coordenação motora, o equilíbrio e a percepção espacial — habilidades que preparam o bebê para andar, correr, escrever e até resolver problemas no futuro.

Quando essa fase é muito limitada ou evitada, por exemplo, pelo uso excessivo de andadores ou cadeirinhas que prendem o bebê, pode haver atraso no fortalecimento muscular e na coordenação, o que pode afetar a postura e o desenvolvimento motor a longo prazo.

Além disso, engatinhar estimula a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro, favorecendo a concentração, a memória e a capacidade de resolver desafios — benefícios que podem ser prejudicados se o bebê não tiver essa experiência motora importante.

Motivos de preocupação

Embora cada bebê tenha seu próprio ritmo para começar a engatinhar, alguns sinais podem indicar que é hora de ficar mais atento e, se necessário, buscar a orientação do pediatra. O importante é acompanhar o desenvolvimento do seu pequeno com carinho, mas sem deixar passar possíveis dificuldades.

Um motivo para preocupação é quando o bebê, por volta dos 9 a 10 meses, ainda não demonstra interesse em se movimentar, mesmo que esteja apoiado e com força nos braços e pernas. Também vale observar se ele tem dificuldade para sustentar a cabeça, rolar ou sentar sozinho — esses são marcos importantes que antecedem o engatinhar.

Outro sinal de alerta é quando o bebê apresenta assimetria nos movimentos, como usar só um lado do corpo para se movimentar ou apoiar mais um braço do que o outro. Isso pode indicar algum desequilíbrio muscular ou neurológico que merece avaliação.

Além disso, se o bebê não responde a estímulos visuais e sonoros, ou parece ter pouca interação com o ambiente, pode ser um indicativo de que algo precisa ser investigado.

Aproveite cada momento dessa fase única do bebê engatinhar

Engatinhar é muito mais do que um simples movimento: é uma etapa cheia de descobertas que ajuda seu bebê a crescer, se fortalecer e entender o mundo ao redor. Cada conquista, cada tentativa, é um passo importante para o desenvolvimento motor e cognitivo, que vai preparar seu pequeno para os próximos desafios, como andar, correr e explorar com ainda mais autonomia.

Lembre-se que cada bebê tem seu próprio tempo, e respeitar esse ritmo é fundamental para que ele se sinta seguro e confiante. Criar um ambiente acolhedor, seguro e cheio de estímulos, além de participar das brincadeiras no chão, faz toda a diferença para encorajar o engatinhar e fortalecer esse vínculo tão especial entre vocês.

Aproveite para celebrar cada movimento e cada descoberta do seu bebê, porque esses pequenos passos são, na verdade, grandes avanços para a vida toda!

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

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