
Com quantos meses o bebê começa a andar? Entenda cada fase desse marco
Descubra com quantos meses o bebê começa a andar, quais fases antecedem os primeiros passos e como estimular o desenvolvimento do seu filho.
Se você está se perguntando com quantos meses o bebê começa a andar, saiba que essa é uma dúvida muito comum entre pais e cuidadores — e totalmente normal!
Cada criança tem seu próprio ritmo, e embora muitos pequenos deem os primeiros passinhos entre 9 e 15 meses, alguns podem demorar um pouquinho mais, sem que isso seja motivo para preocupação. Antes de andar, seu bebê vai passar por várias fases importantes, como engatinhar, ficar em pé apoiado e até dar passinhos segurando na mão de um adulto.
Neste texto, vamos explicar esses passos do desenvolvimento, os sinais de que seu bebê está pronto para andar, os fatores que influenciam esse momento, como estímulo e genética, e quando é hora de conversar com o pediatra.
Boa leitura!
Com quantos meses o bebê começa a andar?
Você já deve ter se perguntado: com quantos meses o bebê começa a andar? A resposta é que cada criança tem seu próprio tempo, mas, geralmente, os primeiros passinhos aparecem entre os 9 e os 15 meses. Alguns bebês começam a dar os primeiros passos já por volta dos 9 meses, enquanto outros podem demorar até 18 meses, e isso é totalmente normal.
Antes de sair caminhando por aí, o bebê passa por várias etapas importantes, como engatinhar, ficar em pé com apoio e dar passinhos segurando em móveis ou nas mãos dos adultos. Esses movimentos ajudam a fortalecer os músculos e a ganhar equilíbrio, preparando o pequeno para andar sozinho.
É comum que, no começo, o bebê ande com os bracinhos abertos para manter o equilíbrio e que ele caia algumas vezes — faz parte do aprendizado! O estímulo dos pais, um ambiente seguro e muita paciência são fundamentais para que essa fase seja tranquila e cheia de descobertas.
Quais são os sinais de que o bebê vai andar?
Um dos primeiros indícios é quando o bebê começa a se puxar para ficar em pé, segurando em móveis ou nas mãos dos adultos. Nessa etapa, ele pode até ficar em pé por alguns segundos, mesmo que as perninhas fiquem bem retas e rígidas no começo.
Outro sinal clássico é quando o bebê começa a “andar” apoiado nos móveis, se movimentando de um lado para o outro, como se estivesse explorando o ambiente com mais equilíbrio e confiança. Também é comum que ele tente dar alguns passinhos segurando na mão dos pais, mostrando que já está treinando o equilíbrio e a coordenação para andar sozinho.
Você pode notar ainda que o bebê começa a agachar e pular, movimentos que fortalecem as pernas e indicam que ele está se preparando para sustentar o próprio peso. Além disso, quando o seu pequeno começa a subir em sofás, cadeiras ou outros móveis, é um sinal de que está mais seguro para explorar o corpo e o espaço ao redor.
É normal que, nessa fase, o bebê fique um pouco mais manhoso ou tenha mudanças no sono e na alimentação, porque o cérebro está trabalhando muito para aprender essas novas habilidades.
Fatores que influenciam os primeiros passos
Quando pensamos em com quantos meses o bebê começa a andar, é importante lembrar que vários fatores entram em jogo nessa conquista tão especial.
Um deles é a genética: estudos mostram que cerca de um quarto das diferenças no momento em que os bebês começam a andar estão ligados aos genes, que também influenciam o desenvolvimento do cérebro. Isso quer dizer que, mesmo dentro da faixa típica de 8 a 24 meses, cada criança tem seu tempo, e isso é totalmente normal.
Além da genética, o ambiente e os cuidados que o bebê recebe fazem muita diferença. Bebês que têm mais oportunidade de brincar no chão, explorar diferentes superfícies e receber incentivo dos pais costumam começar a andar mais cedo. Estimular o equilíbrio, oferecer apoio para que ele fique em pé e criar um espaço seguro para as primeiras tentativas são atitudes que ajudam muito.
Outros fatores que influenciam são a força muscular, o equilíbrio e a coordenação, que vão sendo desenvolvidos nas fases anteriores, como engatinhar e ficar em pé com apoio. A fisiologia do bebê, como se ele nasceu no tempo certo ou se teve algum problema no crescimento, também pode afetar o momento dos primeiros passos.
Por fim, a motivação do bebê, que muitas vezes aparece quando ele quer alcançar um brinquedo ou explorar um lugar novo, é uma peça-chave para que ele se aventure a andar.
Fases que antecedem esse marco

Antes dos primeiros e difíceis passos, o seu bebê vai passar os primeiros 9 meses treinando passar da posição de deitado para a de sentado. Um desenvolvimento promovido pela insaciável curiosidade, por querer tocar em tudo, ver tudo e cheirar tudo.
Seja engatinhando ou completamente em pé, o estilo não interessa desde que o seu bebê esteja livre para explorar tudo… ou quase tudo! Você pode ajudar o seu bebê a avançar, mas respeitando o ritmo dele.
Primeira etapa: aquecimento, barriga e braços
Nas primeiras semanas de vida, o pescoço e as costas do bebê vão ganhando a tonificação muscular necessária para a fase de exercícios mais intensos que começam aos 4 meses.
O programa de exercício: pernas balançando, braços girando, corpo rebolando é excelente para os abdominais. O seu campeão está agora pronto para se erguer, sustentando-se nos antebraços e levantando a cabeça.
Nos dois meses seguintes, essa posição vai ser frequentemente treinada. Movido pela curiosidade pelo fascinante mundo que o rodeia, o seu bebê pratica arduamente o movimento de rebolar e – depois – rastejar como uma foca.
Apesar desses movimentos ainda não serem elegantes, fazem os pais soltar risadas frequentes (e que os bebês adoram)!
Segunda etapa: sentar e tentar agarrar!
A recompensa dos programas intensivos anteriores é a “classe avançada”, por volta dos 8 meses. Uma promoção bem merecida já que o seu grande ginasta consegue agora sentar-se direito e estender os braços para agarrar objetos (que também já vê bem melhor). Na constante busca para explorar o ambiente, o seu bebê torna-se consciente da presença e utilidade do seu pequeno corpo.
Terceira etapa: levantar!
Entre os 9 e os 12 meses, o seu bebê usa estratégias criativas para chegar ao que quer e onde quer. Primeiro engatinhando, depois em cima dos joelhos e, por fim, em pé apoiando-se nas mãos da mãe e do pai. Mesmo que o bebê esteja um pouco inseguro, gradualmente vai ganhando autoconfiança, sentando-se e levantando-se repetidamente.
Quarta etapa: em pé, um passo, dois passos e ainda em pé. Vitória!
Tudo o que é preciso agora é um pouquinho de coragem e determinação para chegar lá sozinho (normalmente, entre os 10 e os 13-14 meses). Os primeiros passos do bebê serão inesquecíveis para ele e para você!
Quando é considerado atraso no andar do bebê?
É normal que os bebês comecem a andar entre 9 e 15 meses, mas cada criança tem seu próprio ritmo, e isso pode variar bastante. De modo geral, os pediatras consideram atraso quando o bebê ainda não anda sozinho por volta dos 18 meses — ou seja, 1 ano e meio. Até essa idade, é comum que ele esteja engatinhando, ficando em pé com apoio e até dando alguns passinhos segurando em móveis ou nas mãos dos adultos.
Se o bebê não estiver andando sozinho aos 18 meses, é importante observar outros sinais do desenvolvimento motor, como a capacidade de ficar em pé, engatinhar e se movimentar pelo ambiente. Muitas vezes, o atraso pode estar ligado à falta de estímulo adequado, medo do bebê de se arriscar ou até questões físicas e neurológicas, que devem ser avaliadas por um pediatra.
Não precisa se preocupar antes da hora, pois atrasos dentro dessa faixa são comuns e nem sempre indicam problemas. O mais importante é acompanhar o progresso do seu filho com carinho, oferecer um ambiente seguro para ele explorar e conversar com o pediatra sempre que tiver dúvidas ou perceber que ele não está evoluindo conforme esperado.
Quando procurar ajuda médica?
Se o seu bebê não está conseguindo ficar em pé com apoio, não engatinha ou não demonstra interesse em se movimentar até os 18 meses, vale conversar com o pediatra para entender melhor o que pode estar acontecendo.
Também é importante buscar ajuda se você perceber que ele tem dificuldade para coordenar os movimentos, apresenta fraqueza muscular, ou se houve algum problema no nascimento que possa afetar o desenvolvimento motor.
Além disso, se o bebê não responde a estímulos, não tenta explorar o ambiente ou se você notar qualquer comportamento diferente do esperado para a idade, não hesite em buscar orientação médica.
Dicas para estimular o bebê a começar a andar
Algumas dicas, para inspirar confiança:
Sapatos adequados
A primeira pergunta é se o seu bebê precisa de sapatos? Segundo especialistas, a resposta é não, desde que não seja necessário utilizá-los. Em casa, deixe o bebê descalço em superfícies firmes, mas macias. É a melhor forma de permitir-lhe adquirir movimentos de rolamento dos pés. Quando estiver fora de casa, prefira sapatos macios e leves com o calcanhar reforçado e com cadarços que segurem corretamente o pé.
Cercado para bebês
De todos os tamanhos e materiais, os cercados para bebês têm vantagens. Dão aos bebês a desejada independência, pois conseguem levantar-se e esticar as pernas, agarrando-se às laterais com segurança; e permite que você tenha tempo livre para cuidar de outras coisas. Em algumas situações é muito útil!
Ajudar o bebê a andar, sem cansar os seus braços
Durante alguns meses, o seu bebê vai querer andar apoiado nas mãos da mãe e do pai. Primeiramente inseguro, colocando um pé à frente do corpo e depois o outro. Gradualmente, vai se sentindo mais à vontade e confiante, mas pode não estar ainda preparado para largar as mãos dos pais.
É importante não apressar e elogiá-lo pelo esforço. Mesmo quando o pequeno explorador já está seguro em apenas um dedo da mãe ou do pai, ainda sente que é preciso que o façam sentir-se seguro. O que você deve saber: não levante os braços do bebê alto demais, pois vai prejudicar o equilíbrio do bebê.
Brinquedos (caminhões, carrinhos etc.)
Aos 10-12 meses, o bebê só quer uma coisa, descobrir o que está se passando no outro lado da sala ou no jardim. O único problema é a distância entre querer e poder, pois o bebê tem que andar para poder chegar lá! Brinquedos em que as crianças possam se apoiar quando estão aprendendo a andar podem ser muito úteis. O nosso conselho: os brinquedos devem ser leves, mas sólidos, com rodas antiderrapantes (para impedir que o bebê escorregue ao brincar).
Andador - a favor ou contra?
Os andadores têm sido motivo de grande controvérsia e até proibidos em alguns países (Estados Unidos e Canadá). O andador não é recomendado por pediatras nem por especialistas em desenvolvimento psicomotor. Isso deve-se à possibilidade desses instrumentos restringirem os movimentos das pernas e quadris, além de causar um incorreto posicionamento dos pés. Também já foram causa de alguns acidentes graves (traumatismos cranianos).
Veja também: Como incentivar os primeiros passos do bebê - em 9 passos
Conclusão
Agora que você já sabe com quantos meses o bebê começa a andar, fica mais fácil entender que cada criança tem seu próprio ritmo e que esse momento tão esperado acontece em etapas, cheias de descobertas e aprendizados. Desde os primeiros movimentos de engatinhar até os passinhos com apoio, tudo faz parte do desenvolvimento natural do seu pequeno.
Lembre-se de que fatores como estímulo, ambiente seguro e até a genética influenciam quando o bebê vai se aventurar a andar sozinho. E, claro, atrasos dentro da faixa dos 9 a 18 meses são comuns e nem sempre indicam algum problema.
O mais importante é acompanhar seu filho com carinho, respeitar o tempo dele e celebrar cada conquista, por menor que pareça. Se surgir alguma dúvida ou preocupação, não hesite em conversar com o pediatra — ele está sempre pronto para ajudar você e seu bebê nessa jornada.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.