Criança dormindo tranquilamente abraçada a um bicho de pelúcia, coberta por um edredom listrado e colorido.

Criança com medo do escuro: dicas para acolher e superar o medo com brincadeiras

Escolar
Artigo
Nov 7, 2025
5mins

Descubra como ajudar a criança com medo do escuro por meio do acolhimento emocional e atividades lúdicas que fortalecem a segurança e o conforto na hora de dormir.

O medo do escuro é uma fase comum na infância, que pode surgir de forma natural e causar insegurança nos pequenos.

Se você está acompanhando seu filho nesse desafio, saiba que acolher seus sentimentos é o primeiro passo para ajudar a superar esse medo. Entendemos que fortalecer a segurança emocional das crianças é fundamental.

Por isso, reunimos dicas práticas e estratégias lúdicas para tornar esse momento mais leve e confiante, mostrando que, com carinho e paciência, seu filho pode aprender a encarar o escuro com tranquilidade e coragem.

É normal uma criança ter medo de escuro?

Sim, é completamente natural que crianças sintam medo do escuro, especialmente entre 2 e 7 anos, quando a imaginação está a mil.

Nesse período, o escuro se torna um cenário cheio de mistérios, e a falta de visão faz com que sons e sombras despertem inseguranças. O medo do escuro é uma reação comum que faz parte do desenvolvimento emocional dos pequenos.

Por que as crianças têm medo do escuro?

As crianças ainda estão descobrindo o mundo e construindo suas primeiras verdades. No escuro, tudo fica menos conhecido e mais assustador, pois elas não conseguem identificar sons e formas.

A imaginação fértil faz com que a mente crie histórias para preencher esse vazio, transformando qualquer barulhinho ou sombra em algo assustador. Esse é o medo do desconhecido, que tende a diminuir conforme a criança cresce e conhece melhor o ambiente.

O que pode causar medo do escuro?

O medo do escuro pode surgir por vários motivos, como experiências recentes que causaram susto, histórias ou filmes assustadores, ou mesmo o medo de ficar sozinho.

Também está ligado à dificuldade de separar fantasia da realidade, muito comum na infância. Além disso, o barulho que parecia comum durante o dia pode se transformar em algo ameaçador quando a luz se apaga.

Veja também: As causas do medo de dormir em crianças

Como ajudar seu filho a superar o medo?

Mãe se abaixando para apagar um abajur aceso, com a filha pequena na cama ao lado, ajudando a acalmar a criança antes de dormir.

Acolher o medo do seu filho é o primeiro passo para que ele se sinta seguro e compreendido. A partir daí, é possível usar estratégias divertidas e lúdicas, como jogos de faz de conta, histórias positivas sobre a noite e o escuro, e criar uma rotina de sono tranquila.

Essas ações ajudam a construir confiança e a transformar o escuro em um lugar menos ameaçador e mais familiar.

Acolhimento emocional: o primeiro passo para superar o medo

Ouvir, compreender e validar o medo do seu filho é essencial. Quando você mostra que entende o que ele sente, cria um espaço seguro para que ele possa expressar seus sentimentos sem vergonha ou pressa.

Esse carinho fortalece a segurança emocional da criança, que aos poucos poderá enfrentar o escuro com mais coragem e confiança.

Estratégias lúdicas para enfrentar o medo do escuro

Transformar o medo do escuro em momentos de diversão e descoberta pode fazer toda a diferença para os pequenos. Uma ideia é apostar em brincadeiras com lanternas, como procurar brinquedos escondidos no escuro ou fazer sombras engraçadas na parede com as mãos.

Essas atividades ajudam a mostrar que o ambiente permanece o mesmo, afastando o medo do desconhecido. Outra estratégia é criar um “repelente contra monstros” com água e essência, deixando a criança participar da preparação, tornando o momento mais concreto e reconfortante.

Histórias lidas à luz de uma lanterna também estimulam a imaginação de forma positiva e fortalecem o vínculo afetivo.

Criando rotinas que ajudam na tranquilidade do sono

Rotinas são grandes aliadas para que as crianças se sintam seguras na hora de dormir. Um ritual que incluía a leitura de histórias, conversa sobre momentos felizes do dia, e músicas suaves ou sons da natureza pode ajudar na transição para o sono tranquilo.

A iluminação adequada, como um abajur com luz fraca, e deixar uma porta entreaberta, se a criança preferir, também contribuem para criar um ambiente acolhedor. Repetir essas ações diariamente dá previsibilidade, o que reduz a ansiedade e fortalece a sensação de proteção.

Veja também: Tranquilize seu filho à noite

Quando buscar ajuda profissional?

Se o medo do escuro começa a atrapalhar o sono, o desenvolvimento ou as relações familiares da criança, é hora de buscar orientação profissional.

Psicólogos infantis e pediatras podem ajudar a identificar se o medo é sinal de alguma angústia mais profunda, oferecendo estratégias específicas para lidar com essa questão.

Não hesite em buscar ajuda se perceber que, apesar das tentativas em casa, o medo persiste e causa sofrimento intenso no seu filho.

Conclusão

O medo do escuro é uma etapa natural e comum na infância, que surge a partir da imaginação ativa e do desconhecido que o escuro representa para os pequenos.

Acolher esse medo com carinho e compreensão é fundamental para fortalecer a segurança emocional da criança e ajudá-la a superar esse desafio de forma saudável. Com estratégias lúdicas que transformam o escuro em uma experiência mais leve, e rotinas que promovem tranquilidade no sono, é possível construir uma relação segura e confiante com a noite.

Se o medo perdurar e começar a interferir no sono, desenvolvimento ou nas relações da criança, buscar ajuda profissional é o melhor caminho para oferecer um suporte especializado. Psicólogos e pediatras podem identificar se o medo se tornou excessivo e fornecer orientações adequadas.

Lembre-se: com paciência, acolhimento e afeto, seu filho vai aprender a encarar o escuro com coragem, transformando essa fase em uma oportunidade de crescimento emocional e segurança

As dicas não substituem uma consulta médica. Não deixe de consultar o pediatra de seu filho para obter orientações individualizadas.

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